
Servir, esta palavra não raramente assusta as pessoas. Naturalmente, estamos mais propensos a sermos servidos do que a servir. Nós, brasileiros, fomos praticamente os últimos a abolir a escravidão porque tínhamos a imagem de que servir é uma praga do inferno e demoramos muito a perceber que o servir é, senão, o único caminho pelo qual podemos criar uma conexão verdadeira com as outras pessoas. Herdamos esta visão errônea de que servir tem a ver com servidão, uma praga a ser evitada, mas, ao contrário de tudo isso, servir é um ato de total liberdade e liderança. O já falecido presidente Abraham Lincoln disse, “quem não vive para servir, não serve para viver.” Aprender a servir, atualmente, esta longe de ser uma missão fácil. Na atualidade o que vemos são pessoas demasiadamente egoístas, amantes de si mesmas, com coração duro e irretratável. Eu sei que as palavras são fortes, mas, ao mesmo tempo, verdadeiras. Servir é algo que necessita de muita confiança e uma dose grande de altruísmo. Jesus certa vez afirmou, categoricamente, que quem tivesse a pretensão de ser líder deveria se tornar servo. Você pode se perguntar: Porque estamos tratando deste assunto? Certamente, todos, indireta ou diretamente já ouviu falar na “onda dos serviços”. Mundialmente falando, o serviço é o ator principal no cenário dos lucros. O setor de serviços vem, há muito tempo, faturando e crescendo bem acima da média e, as empresas, que esperam ter um alto desempenho no futuro próximo, devem estar atentas ao serviço e a servir. Se tivéssemos que montar uma equação simples sobre servir ela seria mais ou menos assim:
Servir = prestar atenção nas pessoas e nas empresas, querendo entender + tentar a todo o momento criar empatia + tratar as pessoas como gostaríamos de ser tratados + visão sistêmica e ter em mente que tudo que vai, volta. Escutar os noticiários ou ler a respeito de servir não ajudará muito, se você não der o primeiro passo. Lembre-se: Deus serve aos homens, mas não é servo dos homens.